| |||
A decisão de trazer um executivo externo não-familiar para ocupar a mais alta posição executiva na empresa familiar é uma das mais difíceis e, até recentemente, só era tomada quando uma destas três situações ocorria: | |||
| |||
Se hoje, apenas uma em cada 20 empresas familiares é gerida por um CEO não-familiar, no futuro, a presença de profissionais não-familiares na posição de principal executivo das empresas familiares brasileiras deverá ser cada vez mais comum. Isto ocorrerá por duas razões. | |||
A primeira é a globalização, que tem obrigado as empresas a serem cada vez mais competitivas e, por isto, escolherem os melhores líderes, independentemente de serem ou não membros da família controladora. A segunda é a presença cada vez maior de empresas familiares no mercado de capitais. Cada vez mais as empresas familiares brasileiras encontram no mercado de capitais uma saída para financiar seu crescimento e aumentar sua competividade. Como contrapartida do dinheiro aplicado, estes investidores têm cada vez mais uma voz ativa na escolha e avaliação de desempenho dos executivos dessas empresas. | |||
Vale ressaltar que não defendo, por princípio, o afastamento da família da gestão da empresa de controle familiar. Pelo contrário, creio que em muitos casos a família terá a sorte e a capacidade de produzir um líder capaz e motivado para gerir a sua empresa. | |||
Se a sua família está vivenciando uma das três situações mencionadas anteriormente ou simplesmente reavaliando a liderança de sua empresa, vá com calma. A busca por um executivo compentente e conhecedor de seu do negócio é apenas o primeiro passo. Outras medidas são importantes para que este executivo não-familiar possa ser bem sucedido na gestão de sua empresa. Veja algumas delas: | |||
| |||
A pesquisa que conduzí confirma este cenário. Entre as empresas familiares que mantém um CEO não-familiar, 72% possuem conselho com membros externos independentes e 56% têm um conselho de família. Esta situação se inverte nas empresas onde o CEO é um membro da família. Nestes casos, apenas 18% detém conselheiros externos independentes. | |||
Por último, vale ressaltar, que os passos e estruturas de governança sugeridos aqui resultam na profissionalização e racionalização dos processos decisórios e, consequentemente, melhor desempenho do negócio, independentemente de quem seja o CEO, seja ele ou ela um membro da família ou não. |
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Solução fora de casa - Artigo
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário